sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

11º Programa - Estressadas e o fim do ano


Para tudo! Chegamos ao fim de 2012 e gostaríamos de agradecer aos nossos ouvintes!!! Obrigada pela paciência (que nós não temos, claro!). Venha 2013... com muitas novidades!!!

Ouça nosso 11º programa e comente o que mais te estressou nesse ano...


Ou pelo nosso canal no Youtube!  http://www.youtube.com/watch?v=ug9bWBv1cYk



 


sábado, 22 de dezembro de 2012

10º Programa - Estressadas e o fim do mundo


Para tudo... esse programa é para você que fez reserva de comidas, se escondeu em cavernas, confessou seus pecados, estourou o cartão de crédito, vendeu tudo, largou o emprego... nós temos uma palavra para vocês: CHUPAAAAAAAAA!



Ráaaaaaaaaaa e mais uma vez, a conspiração das pessoas que querem porque querem acabar com o mundo foi por água abaixo, literalmente, afinal choveu para caralho! Sabe o que eu queria nesse momento?! Ver a cara de todas as pessoas que foram se esconder em Minas, porque lá o mundo não ía acabar... ver a cara de quem confessou para a mulher que a sobrinha é sua filha, a cara de quem pediu demissão e gastou até o último centavo, afinal o mundo ía acabar, né?!



Esse programa é para vocês... aos que acreditaram, e aos que tiraram onda! Sejam bem vindo ao nosso 10º pragrama! Aperte o play!




quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Homem é vírgula; mulher é ponto final.




Esse texto foi escrito pelo Xico Sá, escritor, jornalista e colunista da Folha. Não é perfeito!?



"Hora de retrospectiva da gramática amorosa no apagar das luzes deste 2012.
Repitam comigo, esses moços, pobres moços: sim, homem é frouxo, só usa vírgula, no máximo um ponto e virgula; jamais um ponto final.
Sim,  o amor acaba, como sentenciou a mais bela das crônicas de Paulo Mendes Campos: “Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar…”
Acaba, mas só as mulheres têm a coragem de pingar o ponto da caneta-tinteiro do amor. E pronto. Às vezes com três exclamações, como nas manchetes sangrentas de antigamente ou no samba de Roberto Silva: SANGUE, SANGUE, SANGUE!!!
Sem reticências…
Mesmo, em algumas ocasiões, contra a vontade. Sábias, sabem que não faz sentido a prorrogação, os pênaltis, deixar o destino decidir na morte súbita.
O homem até cria motivos a mais para que a mulher diga basta, chega, é o fim!!!
O macho pode até sair para comprar cigarro na esquina e nunca mais voltar. E sair por ai dando baforadas aflitas no king-size do abandono, no cigarro sem filtro da covardia e do desamor.
Mulher se acaba, mas diz na lata, sem mané-metáfora.
Melhor mesmo para os dois lados, é que haja o maior barraco. Um quebra-quebra miserável, celular contra a parede, controle remoto no teto, óculos na maré, acusações mútuas, o diabo-a-quatro.
O amor, se é amor, não se acaba de forma civilizada.
Nem aqui nem Suécia.
Se ama de verdade, nem o mais frio dos esquimós consegue escrever o “the end” sem pelo menos uma discussão calorosa.
Fim de amor sem baixarias é o atestado, com reconhecimento de firma e carimbo do cartório, de que o amor ali não mais estava.
O mais frio, o mais “cool” dos ingleses estrebucha e fura o disco dos Smiths, I Am Human, sim, demasiadamente humano esse barraco sem fim.
O que não pode é sair por ai assobiando, camisa aberta, relax, chutando as tampinhas da indiferença para dentro dos bueiros das calçadas e do tempo.
O fim do amor exige uma viuvez, um luto, não pode simplesmente pular o muro do reino da Carençolândia para exilar-se, com mala e cuia, com a primeira criatura ou com o primeiro traste que aparece pela frente."


E não percam nosso último programa de 2012, dia 22 de dezemvro... isso se o mundo não acabar, claro!!!